Festas Cristãs

Pesquisar, Visualizar e Navegar

Tamanho da fonte:

Textos Rudolf Steiner

A festa pentecostal do confluir anímico da espiritualização do mundo (segunda palestra)

Atenção, abrir em uma nova janela. PDFImprimirE-mail


2º palestra, Colônia, 9 de junho de 1908
 
Rudolf Steiner 

Na última palestra chegamos a conhecer alguns seres espirituais, que se situam abaixo do homem, dos quais alguns têm capacidades que podem ser corporadas com as capacidades dos homens, só que lhes falta o sentimento de responsabilidade. Nós vimos como eles podem ser focalizados como restos da evolução e que seriam inconvenientes se ficassem entregues a si mas que são usados sob a direção de entidades superiores. Desta forma os seres prejudiciais são transformados em seres bons.
 
Hoje vamos aumentar esta multidão de seres com mais outros que vamos contemplar para mostrar como se efetua a colaboração do homem com estes seres. Vamos partir primeiramente do fato, de que cada vez que chega a noite o homem passa, cada vez de novo, por uma transição de estado de vigília para o catado de sono. Sabemos que quando o homem está desperto no estado diurno, seus quatro membros estão ligados entre si, se permeiam espiritualmente. Depois, lembramo-nos de que todas as noites, o corpo astral e o eu se retiram do corpo físico e do corpo etérico. Então vamos surgir, desta união humana do ser quadrimembrado, duas entidades diferentes entre si durante a noite. Na cama ficam deitados o corpo físico e o corpo etérico, e fora dele ficam o corpo astral e o eu.
 
Para o homem atual surgem na noite, situações bem diferentes do que durante o dia. Podemos comparar e estado de consciência do homem atual durante a noite com o estado de consciência dos vegetais. A planta tem o estado de consciência do sono isento de sonhos. Os homens possuem uma espécie de consciência vegetal em seu sono. E num sono isento de sonhos, o homem também está no mundo espiritual.
 
Ampliando esta representação, vamos ver que cada membro da entidade humana tem sua manifestação no corpo físico. O corpo físico é, por assim dizer, o resultado dos membros básicos do homem. o eu se manifesta no sangue, o corpo astral se manifesta no sistema nervoso, o corpo etérico se manifesta no sistema glandular e o sistema sensório é a manifestação do corpo físico. Se vemos o corpo físico do homem como a expressão da revelação dos diversos membros, então temos que nos dizer que a circulação sanguínea existe através do eu individual. Não é possível existir um sistema nervoso sem que o corpo astral crie e estruture este sistema nervoso. À noite retiramos do corpo físico, o corpo astral e o eu, mas não retiramos o sistema nervoso e o sangue. Mas o sangue e o eu se pertencem, e o corpo astral e o sistema nervoso se pertencem.
 
À noite, o homem se comporta displicentemente em relação a seu corpo físico. O sangue e o sistema nervoso tiveram que surgir para que o homem pudesse ter instrumentos para o eu e o corpo astral. No entanto, à noite, ele abandona o sangue e o sistema nervoso. É impossível um corpo físico, com sangue e o sistema nervoso se manter, mesmo por um segundo, sem o eu e o corpo astral. A planta pode existir sem ales porque não tem sistema nervoso nem sistema sanguíneo. Se estivessem dependendo apenas de nós, então, de manhã, iríamos encontrar nosso corpo físico morto. Nós lhes tiramos as forças superiores, o corpo astral e o eu, que devem cuidar do corpo físico. Isto que deixamos de fazer durante a noite, outras entidades tem que fazer por nós. À noite estas entidades penetram para dentro do corpo físico e etérico, elas baixam para dentro do corpo físico e corpo etérico.
 
Todas as noites, entidades espirituais elevadas, penetram no corpo físico e corpo etérico e assumem o trabalho que é executado durante a vida diurna pelo próprio eu e corpo astral. Trata-se de entidades muito elevadas e dignas, que criaram, em tempo idos, o corpo físico e corpo etérico do homem, que o reassumem de novo durante à noite. Durante a noite, o corpo astral e o eu ficam lá em cima no mundo superior e o corpo físico e o corpo etérico ficam embaixo. Eles são abandonados durante a noite pelo corpo astral e pelo eu. Na medida em que são abandonados pelo corpo astral e pelo eu, forças de entidades superiores vão se introduzindo neles.
  
O corpo etérico do homem não é o mesmo como o da planta. No corpo físico e etérico do homem penetram durante a noite, forças vindas de um mundo superior. Pode acontecer o seguinte: Em sua consciência diurna, o homem atua constantemente sobre o corpo físico e o corpo etérico. Quando o homem pensa e sente, isto se desenrola no corpo astral mas passa para o corpo etérico e o corpo físico. Isto se imprime neles. Antigamente o corpo físico e o corpo etérico surgiram simplesmente através do querer de entidades superiores. Mas na medida em que o homem foi se tornando consciente do eu, estas influências saíram do corpo etérico e do corpo físico. Isto que vive na alma, deixa de provocar sua influência sobre o corpo físico. Não é possível constatar, através de um exame de anatomia, quais são as modificações que ocorrem no corpo físico e no corpo etérico humano, mas elas ocorrem. Quando o homem mente, provoca um efeito sobre o corpo físico e o corpo etérico. Mentira e dissimulação, são processos que ocorrem na alma e no eu. Do ponto de vista materialista pode-se acreditar que a mentira só se manifesta no interior, mas a visão ocular sabe que através dela se dão mudanças de estrutura que vão até o corpo físico. Tais modificações também ocorrem com as múltiplas mentiras convenientes que vivem no mundo.
 
Vamos olhar para a realidade material. Sabemos como nossa vida está repleta de inverdades. Quando as pessoas se dizem coisas que não correspondem inteiramente ao que pensam, então isto se apresenta como uma impressão sobre o lacre. Esta impressão permanece. Toda dissimulação, a inverdade, a calúnia, fica impressa no corpo físico. Quando à noite, o homem abandona seu corpo físico e corpo etérico, então as tais impressões ficam visíveis. Agora vem as entidades do mundo superior e encontram as impressões que não são compatíveis com o mundo superior. Com isto, algo novo acontece, é criado algo novo. Das entidades superiores são desprendidos seres por intermédio do corpo físico, que passam a viver uma existência autônoma entre nossos mundos. Na ciência oculta eles são denominados de fantasmas (1). São denominados de fantasmas porque estão próximos da percepção física e, além do mais, são seres com leis físicas. Eles esvoaçam em nosso espaço e freiam a evolução humana. Eles pioram as coisas existentes no mundo do que seria se eles não existissem. Estes fantasmas são seres criados pelos homens através de mentiras, dissimulações, etc., e que freiam o desenvolvimento.
 
O fato de conhecermos a atuação destes seres espirituais nos ajuda mais do que prédicas morais. Uma humanidade futura vai saber o que ela cria através de mentiras, dissimulações e calúnias, ao se conhecer os fatos, cria-se uma moral eficaz do que através de princípios morais. Através da fundamentação da ciência espiritual referente ao existir, são criados mais fortes impulsos e motivações morais. Os fantasmas também são uma espécie de seres da natureza criados através das atitudes humanas. À noite, o homem abandona seu corpo e deixa impresso nele as impressões lacradas, provenientes da mentira, dissimilações e etc. De manhã, antes do homem entrar em seu corpo, fluem para fora dele, os fantasmas.
 
O corpo etérico também pode ser influenciado desta forma, que dele se desprendem seres. São novamente certos processos humanos que provocam desligamentos do corpo etérico. Todas as coisas como leis mal feitas e injustas que castigam erroneamente, instituições mal elaboradas dentro de uma comunidade social, retroagem sobre o corpo etérico de tal forma que dele se desprendem seres, que são ridicularizados em nossa época supersticiosa.
 
Estes seres são espectros, fantasmas. Fantasmas verdadeiros são aqueles que pertencem a esta classe ou ordem de seres. Os homens deveriam se esforçar para constituírem suas instituições da melhor forma possível para não criarem este tipo de seres.
 
Agora vamos dirigir nosso olhar para o eu e o corpo astral durante a noite. Consideremos que o eu e o corpo astral do homem também se encontram numa situação especial. Eles se adaptaram à vida do sangue e dos nervos. Sobre o corpo astral e o eu também fluem forças superiores dos mundos superiores, durante a noite. Quando o homem leva consigo certas coisa, também acontecem processos de desligamento. São novamente fatos da vida anímica que provocam o desligamento. Imaginemos duas pessoas que tem duas opiniões diferentes. Um tenta convencer o outro, tem o anseio de convencê-la. Este anseio é muito difundido entre os homens de hoje em dia. Os homens deveriam expor suas opiniões e esperar que no outro se movam as forças através das quais ele aceita a opinião. Existem tantos fanáticos por suas opiniões que não ficam satisfeitos enquanto não conseguirem impor suas opiniões. Se acontece algo assim, então os dois corpos astral são prejudicados. Eles levam consigo o convencer e os conselhos errados. O que é imposto ao corpo astral provoca que durante a noite se desprendem dele seres que são denominados de demônios.
 
Estes seres demoniacais tem uma influência especialmente perniciosa sobre nosso desenvolvimento humano. Eles esvoaçam pelo espaço espiritual e reprimem os homens no desenvolver de seus próprios pontos de vista. Reflitam, o quanto se peca neste sentido nas casas de chá e nas mesas de bar! Daqui são levadas, constantemente, forças para a formação de demônios. Eles se rastejam para dentro da alma humana.
 
Pergunta-se o quanto acontece neste ou naquele julgamento tribunal, na forma de como os homens testemunham! Eles estão convictos, e na verdade não fazem um juramento falso por estarem convictos. Foi criado uma vez uma série de acontecimentos programados, e trinta pessoas o deveriam descrever. Duas pessoas descreveram corretamente o processo, e todas as outras vinte e oito acrescentaram fatos que não haviam ocorrido. É deste modo que se manifestam as diversas influências destes seres demoniacais que são criados desta forma. Não existe outro meio para o se homem preservar da influência destes seres prejudiciais, do que o conhecimento destes fatos em relação às suas atitudes. Em todo o lugar onde se oferece uma situação propícia para que estes seres possam exercitar sua influência perniciosa, eles estão presentes.
 
A visão oculta pode constatar sua presença nos tribunais. Todos estes seres sempre atuam no sentido a partir do qual se original.
 
Os seres que surgiram por leis mal feitas, atuam novamente assim, que induzem os homens para criarem leis ruins.
 
O homem deve olhar para dentro do mundo espiritual, para atuar de forma prática e não criar constantemente obstáculos. Se olharmos para tudo isto que ocupou nossa atenção até agora, temos que constatar que o homem cria durante sua vida diurna, a oportunidade para que surjam uma multidão de seres espirituais, seres elementares temos que nos perguntar sobre o significado que estes seres tem para a futura evolução da humanidade. Olhemos para trás, para épocas antigas onde nossos antepassados viviam no mundo atlântico.
 
Se nós retrocedermos o suficiente na evolução da antiga Atlântida, chegaríamos a encontrar, sucessivamente, homens com uma configuração bem diferente. Vamos retroceder até aproximadamente a metade da época Atlântida. Aqui temos que imaginar os homens de tal forma, que esta parte do corpo etérico que hoje está em nossa cabeça, era sobresaliente da cabeça física, assim como hoje ainda é percebido, pela visão oculta, no cavalo. De forma surpreendente isto pode ser observado no elefante. Ele tem uma grande sobressaliência perante e acima de sua cabeça física atual. Este também era o caso no homem de Atlântida. O caminho do desenvolvimento consistiu em que estas partes se aproximassem cada vez mais, assim que hoje a cabeça etérica e a cabeça física do homem quase que se cobrem.
 
Antigamente o homem tinha uma vidência crepuscular. Quando o homem energia em seu corpo durante o dia, ele não via os limites concretos mos via as coisas envoltas por uma aura. Durante a noite não se via nenhum limite, mas sim apenas a espiritualidade das coisas. Na época pós-atlântica nós temos que diferenciar até agora, cinco épocas culturais. Na antiga Índia, na primeira época cultural pós-atlâtica, os homens eram constituídos assim, que a ligação da cabeça etérica com a cabeça física era muito tênue. A união da cabeça etérica com a cabeça física foi se tornando cada vez mais intensa. A maior união se apresenta em nossa época, a 5ª pós-atlântica, onde os homes desceram para o mundo físico material, onde os homens se infiltraram o mais profundamente para dentro da matéria. Nestas múltiplas encarnações dentro das diversas épocas, o homem aprendeu muitas coisas até os dias desta sua encarnação atual. Tudo o que acontece neste mundo, acontece numa linha decrescente e ascendente. Tão real quanto o fato que a cabeça etérica se uniu cada vez mais com a cabeça física, tão real é o fato, que lentamente se dará um afrouxamento. Nós chegamos na época em que a cabeça etérica começa a se desprender novamente. Aqui temos que fazer uma diferenciação entre desenvolvimento de raças e o desenvolvimento anímico. No futuro irão existir almas que não foram suficientemente ativas durante o período em que a cabeça etérica estava unida com a cabeça física. Hoje muitas pessoas se recusam, por conseqüência da união da cabeça etérica com a cabeça  física, em aceitar as verdades espirituais.
 
As pessoas que agora aceitam as verdades espirituais, irão, mais tarde, quando voltarem novamente, encontrar uma conexão, se aprenderam o suficiente nesta encarnação. Aquelas pessoas que negligenciam agora, o que deve acontecer, não encontrarão no futuro os corpos que condizem com eles. O desenvolvimento das raças vai criar corpos normais que condizem com as almas que não foram negligentes. As outras serão assim, que com o corpo etérico afrouxado, não terão condições de captar qualquer coisa. Estes homens serão uma espécie humana que cai fora do prosseguimento do desenvolvimento humano.
 
Serão necessárias muitas coisas para se adaptar a um futuro corpo. Imaginem uma alma que terá que viver num corpo físico com o corpo etérico levemente desligado. Esta alma não irá compreender nada se lhe falar dos demônios e etc. Hoje, chegamos no ponto em que se pode falar destas coisas. Uma vez que o corpo etérico tenha se afrouxado, isto não é mais possível. Aí o corpo etérico está designado para percepções bem diferentes.
 
Futuramente, o corpo etérico vai viver no mundo espiritual que é habitado por demônios e etc. então este mundo de seres espirituais estará em volta do homem, e se ele não se preparar agora através destes ensinamentos, estará, mais tarde, perdido perante estes seres. Aqueles porém que levam desta encarnação o saber sobre estes seres, vão saber como se comportar perante eles. Estes homens que os conhecem são designados no futuro, para transformarem estes seres em servidores de um desenvolvimento progressivo. Assim podemos ver como os homens podem perder a hora certa para a execução de suas tarefas dentro da evolução humana e dos outros seres.
 
Todos estes demônios, fantasmas e fantomas são, hoje em dia, prejudiciais, mas no futuro nós os vamos transformar em servidores do desenvolvimento da humanidade. Mas o homem tem que se preparar para isto. O desenvolvimento de almas e raças não segue paralelo naturalmente.
 
No futuro os homens irão se dividir em bons e maus, sendo que uma parte se desenvolve de forma correta para poder transformar, no futuro, os demônios, fantasmas e fantomas. A outra parte que será impelida para baixo, serão os maus. O que o espírito do homem cria, tem um significado real. Sempre foi assim no desenvolvimento humano.
 
Deverá ser dado mais um outro exemplo de como os homens colaboram no Mundo. Vamos fixar nossa observação na quarta época cultural, sobre a época grega. A idéia do templo teve sua origem na alma humana. As idéias do templo baseada naquilo que denominamos de colunas e sobre o que a coluna sustenta. Nunca mais se chegou tão longe como naquilo que a humanidade conseguiu naquela situação, ou seja, se por na situação de um espaço sustentado. Comparemos um templo grego com ima construção moderna. Quando uma coluna se torna decorativa, ela deixa de ser a mesma coluna, que aquela que está livre e sustentando realmente. O homem tem que ter a sensação de que a coluna deve consistir do material certo. Se pintamos uma coluna de ferro, que é fina e sustenta o mesmo peso como uma coluna grossa de pedra, então ela nos mente.
 
Um templo grego é uma idéia grega de espaço. Isto os homens podem compreender quando forem capazes de se representarem forças que vem de cima para baixo e da direita para esquerda o que tem sua forma de manifestação. Podemos nos imaginar três anjos que estão pairando no ar, pintados de tal forma que sabemos que eles se sustentem mutuamente. Nos pintores antigos ainda encontramos este sentimento de espaço. Hoje não o encontramos mais, nem mesmo em Boooklin (obs do digitador: palavra não legível no original). Em sua Pietá, tem um anjo onde se tem a sensação que ele vai cair a qualquer instante.
 
O sentimento de espaço, pode faltar até para o maior gênio, se lhe falta a cultura espiritual. Cada vez em que o homem produz uma idéia de espaço real, isto oferece a oportunidade para que o espaço seja preenchido por entidades. Desta forma atraímos para baixo entidades, prendendo-as no espaço.
 
Entidades diferentes são atraídas para baixo pelas colunas gregas com o vigamento fazendo horizontalmente sobre elas, as entidades bem diferentes, para a catedral gótica com seus arcos ogivais. A catedral gótica se diferencia espiritualmente do templo grego da seguinte forma. No templo grego o homem introduziu a idéia de espaço de tal forma que o templo é uma idéia de espaço cristalizado.
Pelo fato do templo ser assim como ele é, ele é a moradia de entidades superiores, de um deus, mesmo que esteja abandonado pelo homem. mas da catedral gótica, os homens fazem parte. A ela tem que ser acrescentado o homem devoto com as mãos unidas para a prece. O templo grego é uma moradia de Deus. A catedral gótica é um lugar para cultos e uma moradia de Deus quando os homens estão presentes. O templo grego também é uma moradia de uma entidade espiritual, mesmo quando o homem está ausente. Assim vamos que os homens estão em harmonia com o mundo espiritual quando ele colabora com o mundo espiritual. Assim vamos no capítulo, como através das atividades dos homens pode se trabalhar sempre mais para chamar entidades superiores para baixo.
 
Novamente surge em nossa alma a idéia pentecostal. A idéia pentecostal transmite um símbolo que podemos reconhecer através das seguintes observações: Os homens criam, através do seu trabalho, espaços para a descida de entidades espirituais, ou seja, que eles trabalhem na espiritualização do mundo.
 
Temos que compreender a idéia espiritual, científica-espiritual, de tal maneira, para que ela penetre em cada ramificação da vida. Em nossa época materialista, a vida externa quase não é mais a manifestação do interior. Antigamente, cada trinco de porta, cada chave era manifestação de algo espiritual. Comparando com hoje, tudo é tão inexpressivo. O homem vai aprender a criar novamente de tal forma que o exterior seja uma expressão do interior. Daí também a estação de trem vai surgir com uma idéia TAM qual a idéia do templo grego o da catedral gótica. Nossa época também tem seu estilo arquitetônico correspondente. Este é o mercado. Ele é a estampa do pensamento utilitário, a estampa do egoísmo humano. A ora da utilidade criou o mercado como seu único estilo original.
 
Antigamente os homens punham suas sensações anímicas dentro do estilo arquitetônico. O mercado é a expressão das sensações do século 19. Mas agora já existe um movimento espiritual que prepara uma futura espiritualização. As pessoas que compreendem o movimento antroposófico desta maneira, concretizam a idéia pentecostal. Vamos ver no futuro a odeia antroposófica cristalizada naquilo que cobro a Terra.



(1) N. T. Phantom é ilusão – geralmente traduzido por fantasma.